segunda-feira, 30 de abril de 2012

Colunas

Arquitetura Maçônica As mais belas reproduções de arte maçônica Arquitetura Universal - Vicenzo, 1615 Capitel de Ordem Coríntia (detalhes) - Chastillon, 1684 Capitel de Ordem Coríntia - Rochefort, 1714 Capitéis de Ordem Coríntia - Isaac, 1756 Ordem de Ordem Jônica - Isaac, 1756 Capitéis de Ordem Jônicos de Michelangelo – Augustin Charles D’Aviler, 1691 Construção de acordo com a Proporção Humana de Diego de Sagredo, 1526 Coluna de Ordem Dórica – Chastillon, 1684 Coluna de Ordem Coríntia - Diderot & d’Alembert, 1751-1777 Coluna de Ordem Jônica - Diderot & d’Alembert, 1751-1777 Bases de colunas – Diderot & d’Alembert, 1751-1777 Pórticos – Arcadas - Diderot & d’Alembert, 1751-1777 Pórtico de Ordem Dórico – Arcada - Diderot & d’Alembert, 1751-1777 Pórtico de Ordem Jônico – Arcada – Diderot & d’Alembert, 1751-1777 As colunas que decoram os Templos Maçônicos Os Templos Maçônicos Modernos são decorados em seu interior por um série de variadas colunas mas antes de descrevermos os tipos de cada uma vamos primeiro conceituar o que vem a ser uma coluna. Uma coluna é um elemento arquitetônico destinado a receber as cargas verticais de uma obra de arquitetura (arco, arquitrave, abóbada) transmitindo-as à fundação. Embora tenha a mesma função de um pilar, este é geralmente mais robusto e de secção quadrada, (o que poderia corresponder genericamente ao corpo da coluna). A coluna costuma ser caracterizada por uma estrutura mais esbelta e esguia em prumo (tradicionalmente de secção cilíndrica podendo também ser poligonal) e que acarreta um significado histórico, decorativo e simbólico mais acentuado. Os materiais de construção podem variar entre a pedra, alvenaria, madeira, metal ou mesmo tijolo atingindo-se uma grande variedade formal e decorativa que se pode observar desde a antiguidade. A presença física das mesmas nos Templos Maçons variam conforme o rito ou a potência adotada pela Loja, mas de uma forma geral podemos apresentar os estilos mais usados na construção dessas colunas. De estilo Grego: A Coluna Dórica, Jônica e a Coríntia; De estilo Latino: A toscana; De estilo Egípcio: A papiriforme com capitel em gomo florado; A ordem dórica é a mais rústica das três ordens arquitetônicas gregas. Dentre suas características é possível citar as colunas desprovidas de base, capitel despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos, e mútulos sob o frontão. Coluna de Ordem Dórica A Ordem Jônica/Jónica é uma das ordens arquitetônicas clássicas. Suas colunas possuem capitéis ornamentados com duas volutas, altura nove vezes maior que seu diâmetro, arquitrave ornamentada com frisos e base simples. Coluna de Ordem Jônica A ordem coríntia é a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas gregas. As colunas de ordem coríntia têm de 9 a 11 vezes a medida do diâmetro da base. Exemplos de templos de ordem coríntia são: Templo de Zeus (Atenas), Templo de Apolo (Olímpia). Foi tendência no final do século V a.C. e o início do século IV a.C. Coluna de Ordem Coríntia A ordem toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna dispõe de base e apresentam sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples. Coluna de Ordem Toscana Em relação as colunas grega e a Latina toscana, a papiriforme é a que apresenta as diferenças mais gritantes, pois as colunas egípicias tiram em geral suas formas das palmeiras ou dos papiros com suas nervuras e seu movimento impetuoso para o alto(CHEVALIE, 2002). Capitéis de Colunas em estilo Papiriforme No R.’.E.’.A.’.A.’. por exemplo diz que em cada lado da entrada do templo, encostada na parede do Ocidente ficam duas colunas papiriformes, proporcionais a altura da porta, estando as mesmas situadas dentro do Templo. No mesmo Rito, mas só que sendo praticado em um Loja que esteja filiada ao G.’.O.’.B.’. as mesmas colunas encontram-se no exterior do templo ao lado da porta de entrada. Coluna Papiriforme em um templo Maçom As colunas em estilo grego encontram-se distribuídas no interior do templo. Nos templos em que se trabalho no R.’.E.’.A.’.A.’. as mesmas fazem-se presentes sobre as mesas do V.’.M.’., do 1ºVig.’. e do 2ºVig.’. sendo assim distribuídas: Na mesa do Venerável Mestre Fica uma coluneta em estilo Dórico, sendo que na mesa do 1º Vigilante fica uma coluna em estilo Jônico e na do 2º Vigilante uma em estilo Corintio. No Grande Oriente do Brasil não se utilizam tais colunetas nas mesas do Venerável e de seus vigilantes, mas nos demais ritos maçons aceitos e reconhecidos pelo Grande Oriente elas são encontradas , os Ritos Brasileiro e Schöroder ainda as utilizam e que o Rito Adoniramita ao invés de se utilizar de colunas egípcias no pórtico do templo se vale de duas colunas gregas em estilo coríntio. Por último a Coluna toscana talvez seja a menos utilizada na decoração de Templos Maçons, uma vez que a única referência encontrada sobre a mesma é no REAA praticado na GL em se diz que ao lado do sólio devem estar presentes duas colunas deste estilo, sendo uma a direita e a outra a esquerda.